23.11.09

nós mesmos


Na imensidão do mundo e dos universos,
Das estrelas majestosas da visão
À velocidade ascendente do espírito.

Em meio às tormentas seculares,
À densidade dos ruídos, multidões.
Ouvindo tantas línguas e vozes,
Escuto nítido som.

Uma voz pura e sincera me chama,
Para o alto e á frente”!
Emergida da terra me chama
Para um jardim.

Lá vejo o mar de flores,
Que sinto no coração.
E tu, ó amada, me diz sincera:
É nosso! Para todo o sempre é nosso!

E assim de mãos dadas caminhamos,
Valentes e devotados à dádiva da Terra.