30.3.10

hai kai


um poema, numa linha.
Ou duas; palavras:
pé, e asas.

22.3.10

Tapete da vida


as flores no topo das árvores
exibem sua exuberância,
e naturalidade.

Quando caem
Cobrem o chão:
o que vive e morre, é de passagem

5.3.10

Sambito Soneto


Pelos olhos enxergo longe,
Bem além do horizonte,
No escuro olhos de gato,
A mente em curvas da visão.

Dos ouvidos ouço tudo
a roda do mundo girando
De pé vencendo a gravidade,
a base sempre os pés no chão.

Solta a voz, sê poeta e rema,
Rima a Imprensa, na prensa
No gatilho da Reprodução

Avança jovem! avante apenas,
Desbrava o mundo a tua Terra,
com coragem e gratidão.

1.3.10

Vitória Régia


Percebo as "flores humanas" nascendo a cada instante,
E folhas da vida caem continuamente da grandiosa árvore.
Assim como a chuva nutre o solo, ou o mar banha a Terra.

Santuário é o lugar onde estou.

("Flores humanas" é uma expressão do Sutra de Lótus. En passant, a Flor de Lótus e a Vitória Régia são da mesma família).