4.6.12

Orvalho da terra


Chovo, a noite chora, 
e molho as estrelas cálidas,
de um espaço gelado.

E pensar que aqui dentro é tão quente,
onde respinga meu coração
ao som da chuva que sou.

Raio e trovão.
Enfim, o silêncio 
nunca é para sempre.

jogo de filacantos, 5.6.2012